Psicomagem

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Somos um grupo de Área de Projecto constituído por quatro elementos: Andreia Fernandes, Bárbara Patrício, Maria Inês Vieira e Ricardo Cunha. O nosso objectivo é tentar reformular a consciência humana despertando-a para o facto do desenvolvimento sustentável para o bem da saúde física e mental da sociedade.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Quercus e Ministério querem substituir fraldas descartáveis por reutilizáveis

Lisboa – A ONG Quercus e o Ministério do Ambiente tentam sensibilizar a população para substituir as fraldas descartáveis, que representam 5 por cento dos lixos domésticos, por fraldas reutilizáveis.
Adoptar fraldas reutilizáveis é uma «iniciativa ganhadora», onde «os pais poupam e o Ambiente ganha», disse a ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, na Maternidade Alfredo da Costa, no âmbito do projecto «Fraldinhas».

Dulce Pássaro, esteve a distribuir pelas novas mães fraldas que podem voltar a ser usadas. Segundo explicou Cármen Lima, da Quercus, cada kit tem três fraldas, «As fraldas podem ir entre os 10 e os 24 euros cada. É um investimento que tem retorno em quatro meses. Fizemos as contas e para a fralda mais cara, em quatro meses de utilização pagava-se a aquisição das 24 fraldas», explicou.

«Um bebé, durante dois anos e meio, produz uma tonelada de fraldas descartáveis», lembrou a Quercus frisando que a sua decomposição pode demorar muito anos.

As fraldas reutilizáveis são produzidas em algodão, microfibras vegetais, lã ou malha polar, podem ser usadas durante 2 anos, ficar guardadas numa gaveta até voltarem a ser usadas por um nova criança por mais dois anos. Podem ainda ser vendidas em 2/a mão para utilização por outros bebés.

As fraldas que reutilizáveis estão a ser distribuídas em hospitais de todo o país, durante a semana europeia da prevenção de resíduos.
 
 
Fonte: http://www.jornaldigital.com/noticias.php?noticia=24270

Investigador português cria torneira que poupa água

Um investigador da Universidade de Aveiro (UA) criou uma torneira misturadora inovadora que vai permitir reduzir o desperdício de água em casa.
 
O dispositivo, que se encontra patenteado a nível internacional, permite reutilizar a água que é desperdiçada cada vez que abrimos a torneira da água quente e esperamos que ela aqueça.
 
"Em média, são três litros de água potável que correm diretamente para o esgoto, por cada utilização", estima Vítor Costa, que desde 2007 tem vindo a trabalhar neste projeto.  
Com este sistema, segundo o investigador, a torneira só fornece água quando ela já está quente, de acordo com a temperatura desejada.  

Poupança de centenas de litros de água 


"A água fria, que se encontra na tubagem, entre a caldeira/esquentador e a torneira, é guardada num reservatório e entra novamente na rede, o que pode representar uma economia de centenas de litros de água no final do mês", adiantou o docente na UA.
 
O sistema pode também ser usado em instalações antigas sem a necessidade de fazer grandes obras de construção. "Pode usar-se com uma torneira usual, mas é preciso acrescentar um componente hidráulico e um reservatório que vai acumular a água", explicou.
 
Desenvolvido em conjunto com a Metalúrgica Luso-Italiana, uma empresa portuguesa que concentra a sua actividade no fabrico e comercialização de torneiras, este sistema misturador com função de poupança de água deverá chegar ao mercado ainda este ano.  

Produto à venda "muito em breve" 


"Temos alguns protótipos que funcionam e, neste momento, estamos na fase de fazer as últimas afinações", referiu Vítor Costa, que prevê que o produto possa estar à venda "muito em breve".
 
De acordo com o investigador, a perspetiva de comercialização e conquista de mercado por um produto deste género é "muito grande".
 
Vítor Costa diz que o sistema será "mais caro" do que uma torneira convencional, mas não tem dúvidas de que a diferença de preços irá compensar a médio/longo prazo, em termos da poupança da água.
 
O investigador sublinha ainda que a escolha deste produto pode ser importante para obter uma boa classificação energética dos edifícios, acrescentando que o sistema não usa qualquer fonte adicional de energia.

Chuveiros e autoclismos são os maiores responsáveis pelos gastos de água


De acordo com dados da Associação Nacional para a Qualidade nas Instalações Prediais (ANQIP), o desperdício doméstico de água em Portugal atinge anualmente 750 milhões de euros.
 
O presidente desta instituição, Silva Afonso, estima que se percam anualmente três mil milhões de metros cúbicos de água, metade em meio urbano, em edifícios e redes públicas.
 
Os chuveiros e autoclismos são os responsáveis pelos gastos domésticos mais significativos de água, entre 70 e 80 por cento.  



Retirado de: http://aeiou.expresso.pt/investigador-portugues-cria-torneira-que-poupa-agua=f592993

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Qualidade de vida e comunidade



Resumo
Realizou-se um estudo transversal descritivo com métodos qualitativos e quantitativos, a fim de determinar a percepção sobre a qualidade de vida apresentada por dois grupos populacionais de níveis sócio-económico e cultural diferentes: “La Timba” e “Litoral-Malecón”, residentes na área de saúde do Centro Comunitário de Saúde Mental “Plaza”, na província Cidade de Havana, Cuba. Para desenvolver a investigação foram aplicada a técnica de grupos focais e o questionário WHOQOL-BREF. A amostra compôs-se de 30 pessoas de cada uma das áreas de residência, as quais foram subdivididas em três subgrupos etários: 21-40 anos (jovens adultos), 41-59 anos (adultos médios) e 60 anos ou mais (adultos maiores).
Ambas as populações estudadas coincidiram quanto aos factores que mais influenciam a sua qualidade de vida. Estas diferenciaram-se apenas quando o primeiro grupo considerou elementos como a habitação, o ambiente físico e a lei de segurança social, enquanto que o segundo grupo enfatizou a educação de valores espirituais. Foram encontradas diferenças em função das idades. O conceito de qualidade de vida não apresentou diferenças em função da área de residência: foi definido em termos de bem-estar, satisfação, desfrute, alegrias, expectativas e felicidade percebida; não obstante, relativamente à idade, cada grupo teve as suas particularidades. A percepção da qualidade de vida mostrou-se semelhante em ambas as áreas de residência (predominando os níveis médio e alto) e segundo a idade, na medida em que as pessoas mais idosas apresentavam uma pior percepção da qualidade das suas vidas.

Virginia Lugo Aguilar e Omar Trujillo Grás

domingo, 26 de setembro de 2010

Cuidados com a mente



Para compreendermos o comportamento humano utilizamos do termo personalidade, palavra de origem grega persona, nome dado as máscaras que os antigos actores do teatro grego utilizavam nas suas apresentações.
Utilizamos no quotidiano, por exemplo, expressões como tal pessoa é “rude e agressiva”, ou tem uma “personalidade forte”, no sentido de buscar padrões característicos de seu comportamento.
Os psicólogos possuem uma visão diferente: o objectivo é verificar o que faz de alguém uma pessoa única ou a sua maneira de se relacionar com as demais pessoas.
Quando falamos em identidade, esta tem o carácter de identificação dos aspectos físicos de uma pessoa como cor de pele, olhos, naturalidade, filiação.
O que faz então, uma pessoa ter pensamentos mais negativos do que positivos?



Neste modelo percebemos o quanto somos influenciados por circunstâncias da vida, seja sob o ponto de vista cultural onde surgem as crenças e pressuposições, do ponto de vista social , onde a resposta dos outros às nossas atitudes influencia o comportamento tanto positiva quanto negativamente. É o caso, por exemplo, das crianças que desde tenra idade sofrem agressões físicas ou psíquicas gerando a falta de confiança em si e quando adultas apresentam tendência a baixa auto-estima.
As emoções negativas como raiva, inveja, ciúme também prejudicam nossos pensamentos e no conhecido processo denominado “lei da acção e reacção”, as pessoas com tais sentimentos sofrem as consequências em si mesmas, dificultando relacionamentos sejam afectivos ou profissionais, afastando aquelas que poderiam ser importantes para elas.
Algumas pessoas poderiam questionar, como evitar os pensamentos negativos quando tantos dissabores e acontecimentos da vida acometem pessoas e famílias. Uma resposta surge, ou seja, a percepção da realidade, dependendo de como se enxerga tais acontecimentos, a situação poderá se agravar ou melhorar. Existe um pensamento popular que complementa este raciocínio, consolador ou não “dos males o menor”.
Sabendo-se que “todo pensamento precede uma acção”, a proposta é preventiva, evitar aqueles que são menos felizes, o ganho com certeza será uma vida mais saudável e harmoniosa com as pessoas que convivemos.