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Somos um grupo de Área de Projecto constituído por quatro elementos: Andreia Fernandes, Bárbara Patrício, Maria Inês Vieira e Ricardo Cunha. O nosso objectivo é tentar reformular a consciência humana despertando-a para o facto do desenvolvimento sustentável para o bem da saúde física e mental da sociedade.

terça-feira, 29 de março de 2011

Edifício auto-sustentável e à prova de catástrofes

Edifício auto-sustentável e à prova de catástrofes

Projecto russo apoiado pela União Internacional de Arquitectos



A Arca apresenta forma de concha (Clique para aumentar | Foto: Remistudio)
A Arca apresenta forma de concha
Resiste a desastres naturais como tsunamis, furacões ou terramotos e torna-se auto-sustentável nessas situações extremas. Eis o edifício  projectado pelo arquitecto russo Alexandre Remizov  que pode ser construído em terra ou no mar e tem capacidade para albergar dez mil pessoas.

O projecto, apelidado de Arca, foi concebido com a parceria da empresa Remistudio  e com o apoio da União Internacional de Arquitectos, ao abrigo de um programa de arquitectura de auxílio contra catástrofes.

A estrutura, que  poderá ser utilizada como moradia ou como hotel, tem a forma de uma concha e é sustentada por arcos de madeira e cabos de aço, que lhe conferem solidez. Apresenta um ambiente de estufa que possibilita o desenvolvimento de vegetação, essencial para melhorar a qualidade do ar e para o fornecimento de alimento.
Para se abastecer de água, recorre a um sistema próprio de recolha e tratamento de águas pluviais e, para captar energia, são utilizados painéis solares. Uma vez que o edifício é transparente, a necessidade de iluminação também diminui.

Toda a cobertura é feita por um material auto-limpante, reciclável e mais duradouro, leve e económico do que o vidro.

Italianos projectam ponte que produz energias renováveis

Italianos projectam ponte que produz energias renováveis

Produzirá mais de 40 milhões de quilowatts por ano



Electricidade gerada pela ponte poderia abastecer 15 mil casas
Designers italianos desenvolveram o projecto de uma ponte que não se limita a unir duas margens, mas que incorpora painéis solares e  aerogeradores e tem capacidade para produzir mais de 40 milhões de quilowatts de energia por ano.


Francesco Colarossi, Giovanna Saracino e Luisa Saracino são os autores do “Solar Wind”, o projecto que aproveita o espaço inutilizado de um viaduto localizado no sul da Itália para produzir electricidade suficiente para abastecer 15 mil casas.


Os aerogeradores seriam colocados entre os pilares que suportam os 20 quilómetros de tabuleiro da ponte, onde seriam instalados os painéis solares. 

A restante área do viaduto poderia ser transformada num parque para os motoristas pararem e descansarem ou até usufruírem de um lanche de produtos biológicos produzidos e vendidos no local. Além disso, poderiam contemplar a vista panorâmica para a costa italiana.

Este projecto foi concebido para um concurso realizado pelo governo da região da Calábria, na Itália, com o objectivo de angariar ideias para substituir de forma sustentável algumas pontes velhas e não utilizadas existentes no local.

O "Solar Wind" conquistou o segundo lugar, enquanto o primeiro prémio foi entregue a um trabalho inglês que projecta uma ponte com pouco impacto ao nível paisagístico.
retirado de:Ciência Hoje

Degelo dos pólos é mais acelerado do que o previsto

Degelo dos pólos é mais acelerado do que o previsto

Aumento do nível do mar pode ser "significativamente maior"



Níveis de degelo foram analisados através de imagens de satélite
Níveis de degelo foram analisados através de imagens de satélite


 
 
O gelo da Gronelândia e da Antárctida está a derreter a um ritmo mais acelerado do que as previsões feitas até agora, o que se vai repercutir num aumento maior do nível dos oceanos, revela um novo estudo feito através de imagens de satélites  da NASA.

Segundo o artigo publicado na revista “Geophysical Research Letters”, as camadas de gelo dos pólos estão a perder mais massa do que as dos glaciares das montanhas. As observações mostram que, em  2006, os pólos perderam uma massa combinada de 475  milhões de toneladas, em média, uma quantidade suficiente para elevar o nível global do mar em 1,3 milímetros anuais, enquanto as calotas das montanhas perderam 402 milhões de toneladas anualmente.
A NASA analisou dados dos seus satélites entre 1992 e 2009 e constatou que, a cada ano, durante este período, as camadas de gelo dos pólos perderam uma média combinada de 36,3 milhões de toneladas a mais do que no ano anterior, um valor três vezes superior ao degelo das montanhas.

"Que o degelo dos pólos será a causa principal do aumento do nível do mar no futuro não é surpreendente, já que possuem uma massa de gelo muito maior que os glaciares das montanhas", assinalou o autor do estudo, Eric Rignot, da Universidade da Califórnia, acrescentando que "surpreendente" é o facto de a maior "contribuição" dos pólos já estar a acontecer. 

"As medições realizadas indicam que, se as tendências actuais continuarem, é provável que o aumento do nível do mar seja significativamente maior do que os níveis projectados em 2007"  pelo Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas, observou o investigador.


retirado de: Ciência Hoje