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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Amígdala no centro das relações sociais

Investigadores de diversas áreas procuraram uma correlação entre o número de amigos que uma pessoa tem com o tamanho da amígdala, uma zona do cérebro. O estudo foi publicado no domingo na revista 'Nature Neuroscience'.


A amígdala está ligada às funções inter-pessoais como interpretar expressões faciais emotivas, reagir a ameaças visuais e confiar em estranhos. A investigação procura verificar se existe uma comparação possível com outros primatas.
Nos primatas não humanos foi verificado que o volume da amígdala está associado ao tamanho das tropas, sugerindo que a região do cérebro comporta capacidades complexas da vida social, para além das até agora apontadas.
Este foi o ponto de partida para a psicóloga Lisa Feldman Barrett da Universidade Nordeste em Boston: se uma amígdala maior permite os seres humanos construirem um mundo social mais rico.
A equipa reuniu 58 adultos saudáveis, aos quais foram relizadas Ressonâncias Magnética para verificar o volume da amígdala. Os investigadores construiram também a rede social dos voluntários, perguntando-lhes com quantas pessoas mantinham contacto, e em quantos grupos estavam inseridos.
Foi encontrada uma correlação entre os participantes que tinham uma maior e mais complexa rede social e as amígdalas maiores. Não tiveram influência nesta conclusão a idade dos voluntários ou a forma como estes sentiam a sua rede social, nomeadamente se estavam satisfeitos ou felizes com o número de amigos.
“Nós todos previmos que esta relação seria encontrada, mas [os autores]fizeram-no numa forma inteligente, excluindo outras variáveis”, disse o Neurocientista Cognitivo, Kevin Ochsner, da Universidade de Columbia, Nova Iorque.
Para Brad Dickerson, Neurocientista do Hospital Geral de Massachusetts que ajudou a liderar o estudo, ainda fica por explicar de que forma a amígdala contribuiu para a rede social. "Talvez a estrutura responda a caras, emoções ou a influências de memórias emocionais se alguém decide desenvolver ou manter relações, afirmou
"É provável que as redes sociais assentem em várias regiões do cérebro", acrescentou Dickerson, prometendo usar o sistema de Neuroimagem Funcional para determinar a relação entre a actividade cerebral e o tamanho dos grupos a que pertencem.



fonte: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/lazer/ciencia/tecnologia/amigdala-no-centro-das-relacoes-sociais

Um comentário:

  1. sem sombra de dúvida ou defeito... belo estudo, e comprova já que as minhas são enormes...

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